OVNIs são frequentemente apontados como seres de outros planetas mas um OVNI não é necessariamente um disco voador, já que seu termo original e literal inclui qualquer objecto voador ou fenómeno óptico, detectado visualmente ou por um radar, cuja natureza não é conhecida de imediato. Esse tema é um grande debate entre ufólogos e especialistas em desvendar mistérios.
Com o passar dos anos o formato dos OVNIs, considerados supostos discos voadores extraterrestres, evoluiu, nas fotografias e filmagens, tanto quanto os discos que aparecem no cinema. Alguns consideram que esta evolução se deve ao fato de as imagens serem falsificadas e nada têm de extraterrenas. Assim, por serem produzidas aqui na Terra mesmo, a aparência dos discos se altera conforme nossa visão sobre a tecnologia. Ninguém espera ver um disco voador com aparência de cacareco, todos esperam por uma máquina que aparente avançada tecnologia.
Outra vertente da ufologia mundial acredita que parte dos registos visuais dos chamados "discos voadores" são, na verdade, registos visuais de aeronaves terrestres em forma de disco, que desde meados dos anos 40 têm sido estudadas, construídas e testadas. Projetos secretos, que explicariam, em tese, a negativa das Forças Armadas diante de indagações sobre discos voadores.
No início do século XX, esse tema foi explorado pela literatura e pelo cinema, atingindo o auge de popularidade na década de 1950. Cerca de 90% dos relatos registados em todo o mundo são explicados pela ciência, incluídos nesse valor os embustes, relatos fictícios e provas documentais forjadas. Entre os casos mais conhecidos, salientam-se o da queda de um objecto estranho, em Roswell, em 1947, nos EUA, na sequência da qual, segundo algumas testemunhas, teriam aparecido corpos alienígenas junto dos destroços. O episódio ficou conhecido como Caso Roswell. Este caso foi encerrado em 1997, cinquenta anos mais tarde, quando os serviços secretos norte-americanos disponibilizaram os relatórios oficiais.
Os casos a seguir ainda carecem de explicação científica: o da JAL (Japan Airlines), em que durante o vôo 1628 Paris–Tóquio em 1986 foram avistadas luzes seguidas do aparecimento súbito de duas possíveis naves espaciais quando a aeronave sobrevoava o Alasca; o de 2000, no Chile, quando três helicópteros militares voavam em plena luz do dia e seus tripulantes observaram um objeto pousado no solo que subiu repentinamente até à altura dos aparelhos, colocando-se à sua frente, quase em rota de colisão; ou ainda em Varginha, no Brasil, em 1996, quando várias testemunhas declararam ter avistado não só um objeto voador não indentificado, mas também os seus tripulantes.