Magia do Caos Ao contrário dos outros sistemas que ficam agarrados ao passado e tradição, a mágica do chaos procura evoluir com o tempo.
O sistema de caos é a magia moderna, sendo procura justificar e suster as suas bases em ciências como a física quântica.
Um dos principais rostos por detrás da magia do caos é o Peter Caroll, ao fundar a ordem IOD que diz ter se desenvolvido a partir de um dos ramos da ordem Illuminati.
Peter Caroll é um “self-made” milionário, então quem diz que chaos magick é treta e não obtém resultados, é melhor pensar duas vezes antes.
É fácil experimentar a eficácia do sistema da magia do chaos, com a experimentação da criação de sigilos que é um sistemas mais fáceis de dominar.
O nome da ordem que ele criou (Illuminates of Thanateros) retira o nome do Deus do sexo Eros, e da morte, Thanatos porque para além de ser as duas grandes forças motivadoras da humanidade representam também o metódo positivo e negativo de obter consciência mágicka..
Peter Caroll para criar o sistema baseou-se nos escritos de mago como Aleister Crowley, mas acima de tudo nos escritos de Austin Oman Spare .
Uma das premissas do caos é que nós podemos escolher no que acreditar.
O principal slogan da magia do chaos é “nada é real, tudo é permitido”.
Assim quando nós for conveniente podemos acreditar fervorosamente numa entidade ou sistema mágicko, e quando esse trabalho estiver terminado podemos perder totalmente perder a fé.
O poder não está no dogma, o poder está no mago e ele têm o poder de decidir acreditar no que quiser.
Segundo a lógica de alguns caoistas é um erro considerar uma crença mais liberadora que outra.
É a possibilidade de mudança que é importante.
A solução é tornar-se omnívoro e não se limitar a um conjunto de dogmas.
O ideal caótico é a liberação, é pela libertação da dualidade que o mago encontra
o seu verdadeiro Eu.
Ele pode acreditar em qualquer coisa para suportar e sustentar o seu modelo
mágicko, nem que faça uso e recurso a coisas sem fundamento real como pseudo-ciência.
Os meios justificam os fins, o que importa é o resultado final e isso é permitido acreditar em
qualquer coisa desde que isso faça o sistema funcionar.
O sistema cáotico é um sistema construído pelo próprio mago para si mesmo, e tudo que interessa é que funcione para si mesmo.
O sistema caótica pretende ser directo a tudo, e usar qualquer coisa que funciona, nem que seja a invocação de entidades não existentes como o super homem ou entidades dos mitos de H.P Lovecraft.
A ideia é que mesmo entidades inexistentes podem representar arquétipos e energias
presentes no universo.
Por exemplo, o super homem representa a força sobrehumana.
No entanto no sistema caótica a habilidade de construir crenças não é mais importante
do que a habilidade de destruir e se libertar de crenças.
Há crenças que entram em conflicto com a pratica mágicka e elas precisam ser destruídas.
No sistema cáotico é esquecido tudo que não interessa, os dogmas são despojados de
sistemas tradicionais e captada a sua essência.
Por isso mesmo os caóticos são conhecidos por tentar unificar todos os sistemas,
ao criarem regras generalizadas ao se focarem apenas nos elementos comuns em todos os
antigos sistemas, extraindo assim a essência da magia universal presente em todos sistemas
mágickos.
Muitos caóticos vêem a seriedade com antigos sistemas são abordados como uma limitação,
enquanto vê no bom humor um meio de libertação que pode expandir horizontes.
Apesar de aparentar contrário, o sistema dos caos é mais sério do que parecesse, todos grandes
autores do caos enfatizam a necessidade de uma pratica exercícios intensos voltados a
desenvolver habilidades mágickas essenciais como trabalhos energéticos ou mecanismos para
entrar em estados alterados de consciência antes de se sair por ai a evocar o rato Mickey.
Curiosamente o sistema mágicka passado por LaVey no satanismo moderno é bastante semelhante magia do chaos, com uma orientação infernal.
Aparentemente LaVey não acreditava na existência de entidades exteriores, e no seus rituais fazia uso de entidades comprovadamente fictícias como as do necrominicon (Lovecraft).
Claro este post é uma tentativa de captar a essência da magia do chaos, e não representam o que todo caoistas pensa a respeito.
O sistema do chaos é "não há sistema ou conjunto de regras", cada chaoista têm o seu próprio sistema.
Por exemplo, há chaoistas que acreditam na existência externa de entidades, outros acreditam que todas entidades foram criadas pelo homem (egregoras, servidores, etc.), e outros não existem qualquer entidades e que a sua menção faz parte de metódo psicológico para controlar forças de certos arquétipos.
No geral, para os chaoistas o poder está sobretudo no ser humano e talvez por isso mesmo até o LaVey se tenha voltado e baseada neste sistema.